Que desperdício de bala!

Já advertia o Millor Fernandes que bala que atinge alguém não pode ser considerada uma bala perdida. Muita gente há de considerar perdida a bala que não atingiu por pouco uma velha entrevada e entravada na paciência de parentes e vizinhos, como ocorreu outro dia num subúrbio carioca. A sogra escapou da bala, mas não o pobre do cachorrinho da casa.
Já o inglês Tony Baskett não se preocupa com a semântica, mas sim com sua vaca Lottie , que estava tristonha e fisicamente abatida. Para uma vaca assim, com nome de gente, que tal uma cerveja? Foi tiro e queda, ou melhor, nem um nem outra, pois ninguém saiu ferido e a bovina e dócil criatura está mais do que pra cima, está nas alturas... assim como o Tony, pela boa idéia que teve.

Nada como uma cerva bem gelada!

 

BARRABÁS ou CHOCOLATE ?
Consta que na Páscoa era costume indultar-se um condenado, não importa quão brabos fossem seus crimes. Deu muito o que falar aquela Páscoa em que o indulto beneficiou o Barrabás em vez do Josué (também conhecido como Jesus), por manobras sub-reptícias de Pilatos, ou de Caifás, ou do pessoal do mensalão, sei lá, eu que não me meto nessa briga...
Agora, outro indultado dará mais ainda o que falar e seu protagonista é irretorquivelmente pascal: o chocolate. Roger Corder, cardiologista do Instituto de Pesquisas William Harvey, em Londres, ainda uma vez na loura Albion, quer tratar 40 portadores de agudas doenças coronárias com... chocolate. Do amargo, advirta-se, que todo benefício tem seu ônus. O benefício é um tal de flavonóide, substância sobre a qual eu só sei que tem um nome sonoroso. As galinhas não deram bola, mas os fabricantes de ovos adoraram.